






Uma experiência sensorial onde a arte se desdobrou em movimento, cor e som. Nessa performance, a dança Butoh, a pintura e a música de Johann Sebastian Bach se entrelaçaram para criar um instante único, efêmero e profundamente expressivo. Enquanto o violoncelo de Felipe Avell preenchia o espaço com sua sonoridade intensa, minhas mãos traduziam esse fluxo em tinta, cobrindo uma tela de três metros quadrados e o corpo da bailarina Luciana Elias, que se transformava em uma obra viva, pulsante. Foi um diálogo entre formas de expressão, um encontro entre o visível e o invisível. O corpo como tela, a música como pincel, a dança como traço. Uma experiência extraordinária e impactante, que revelou a arte em seu estado mais puro: livre, sensível e em constante transformação.